Ontem à noite terminei o Resident Evil 4, adorei, a sua jogabilidade e a história viciaram-me de tal maneira que não o larguei, do princípio ao fim, e já estou na segunda dose… Mas isso falarei mais à frente. Antes de mais, a minha experiência ocorreu no PC com o comando da Xbox 360 para Windows e quando olhamos para este videojogo é fácil perceber que foi produzido na geração passada, por isso temos de pensar como tal para não haver interpretações erradas.
O modo como se faz a mira (uma inovação, na data!), igual a Gears of War, as armas, a possibilidade de as modificar e evoluir são pormenores que melhoram ainda mais a sua jogabilidade enervante ao longo da campanha. Durante algumas cutscenes, vão aparecendo determinadas teclas no ecrã para premir, ao melhor estilo de Shenmue (como podia esquecer-me?!).
Os cenários, o detalhe, a atmosfera: quando dei por mim, foi parado a apreciar a beleza e o trabalho com que a Capcom teve em criar tal aparência numa consola de 128 bits. Um dos cenários que mais me motivou foi a aldeia espanhola do Capítulo 1, em termos de design, tiro o chapéu à produtora. Mas estou desapontado em duas maneiras, caro leitor se já é experiente na série da Capcom (o meu pensamento diz que sim!) possivelmente sentiu o mesmo que a minha pessoa ao terminar o quarto episódio da série. · Uma campanha pequena… Acabei o jogo sem as armas no máximo performance, Ashley, a protagonista, ficou com a barra de saúde incompleta, com cerca de 70%, para um jogo tão bom, mesmo contando com as submissões, merecia mais.
· O maior defeito do jogo é sem dúvida a dificuldade no fim, dentro da campanha irão encontrar líderes mais complicados de matar que o último (vejam o vídeo).
Enquanto assistia à última cinemática, nem me apercebi que tinha acabado de destruir o último boss, frente à dificuldade que tive em acabar com este. A produtora pecou seriamente no final… Leon, a personagem principal, ao mover-se para os lados parece o Robocop, os movimentos podiam estar mais naturais e a câmara, por vezes, não apanha o melhor ângulo de visão.
Mas não é isso que destrói toda a experiência imersiva e cativante que é jogar Biohazard 4(nome dado ao jogo no Japão). Ao terminar a campanha, ganha-se várias pérolas: o modo ‘Profissional’, um vestuário novo, novas missões (separadas do modo história) e novas armas. Algumas das novas missões, desbloqueadas ao terminar o jogo, estão interligadas ao modo história.
Na segunda dose de RE 4, escolhi o novo traje, em modo normal para poder completar todos os extras que a história oferece. Refiro-me ás submissões, recolha das 15 medalhas e descobrir qualquer segredo que o jogo possa conter, só depois passarei ao modo profissional.
Por falar nas medalhas, já as descobri todas e ainda não percebi para que servem no jogo ou que bónus traz, se algum leitor souber que me diga, se faz favor.
Resumindo e concluindo, o jogo é excelente mesmo com os seus defeitos (menores), se ainda não jogou, não espere mais. Em termos numéricos, RE 4 acolhe uma nota alta sem dúvida. Da minha pessoa é galardoado com um 9.7 de 0 a 10. Fique com um vídeo que demonstra o final, boas festas e bom natal para todos (reparem na minha foto), até breve.